segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

LED-ILUMINAÇAO INTELIGENTE

LED AJUDA A REDUZIR ENERGIA E ALIVIA AQUECIMENTO GLOBAL (MATERIA DO FANTASTICO-GLOBO) Fantástico dá dicas de como economizar energia em casa Brasileiros desperdiçam 15% de toda energia gerada no país. Saiba como economizar e não sentir no bolso o peso do desperdício na hora da conta. A falta de água provoca outro problema: a falta de energia. Isso porque hoje 65% da energia elétrica no Brasil vem das usinas hidrelétricas. E a gente desperdiça muito: 15% de toda a energia gerada é jogada fora. O que podemos fazer para mudar isso? Se você acha que já está pagando muito na conta de luz, prepare seu bolso: este ano, as tarifas vão ficar ainda mais caras em alguns estados. Em dois anos devem subir em média 60%. Então, olho no seu consumo. O Fantástico vai ajudar você nessa tarefa. Na casa da Ana Paula, em São Paulo, ela vive com o marido e três filhos. Uma casa típica: tem televisão, som, computadores, chuveiro elétrico. Gabriela Yamaguchi é do Instituto Akatu, uma ONG que trabalha pelo consumo consciente de energia. A família de Ana Paula não andava muito preocupada em economizar energia não. "Você tem bastante aparelho de TV, tem aparelho de wi-fi, telefone ligado, micro system, tem aparelho de TV a cabo e o tocador de DVD player. Todos os eletroeletrônicos ligados em stand by. Se tirar todos esses aparelhos da tomada, você economiza energia para manter esses mesmos aparelhos ligados por outros quatro meses", explica Gabriela. Na casa há três notebooks e um computador, que também nunca são desligados da tomada. “Tanto o notebook quanto computador de mesa ou aquele que tem torre, a gente não deve deixar os computadores ligados naquela função de sono. Consome muita energia, tanto quanto o stand by. A gente tem que desligar o computador. Uma horinha por dia e a economia já é suficiente para você conseguir usar computador por outros um ano”, ressalta Gabriela. E um detalhe que quase sempre passa despercebido: deixar carregadores sem uso plugados nas tomadas é jogar energia fora. Gabriela: Esse é um crime mortal. Esses seus seis carregadores ligados durante um mês inteiro, gastam uma energia suficiente para manter o seu computador ligado o mês inteiro. Ana Paula: Nossa. Cuidados como esses podem nos ajudar a não gastar tanto na conta de luz. E mais do que isso: a evitar o risco dos apagões. "A gente já está vivendo falta de energia e falta de água. Então esse nosso presente não tem nenhum outro caminho que não seja o caminho da mudança para essas pessoas mais conscientes desses recursos", comenta Gabriela. Em Búzios, litoral norte do Rio, a concessionária de energia instalou um medidor inteligente em algumas casas. O aparelho mostra o consumo de cada equipamento. Um teste, para que o consumidor adote novos hábitos. “A próxima etapa é exatamente o cliente ter acesso às informações do consumo por aparelho. E poder tomar a decisão de saber quem de fato é o vilão, quem pesa no bolso dele no fim do mês”, explica o coordenador do projeto Cidade Inteligente Búzios, Weules Correia. É em laboratórios que o Inmetro testa e mede o consumo dos aparelhos elétricos e avalia a eficiência de cada um. Ali, não tem erro nem dúvida. Começamos testando as lâmpadas. Primeiro as incandescentes. O consumo, no momento do teste, passou de 77 watts. Em seguida, a fluorescente, que para emitir a mesma intensidade de luz, consumiu menos de 15 watts. E, por último, a lâmpada de LED, a mais econômica de todas. Menos de nove watts para iluminar do mesmo jeito. Ou seja, uma lâmpada LED consome um décimo da energia gasta por uma lâmpada incandescente. “Se você for comparar a expectativa de vida de uma lâmpada incandescente, que é da ordem de 750 horas, você precisaria, por exemplo de 35 lâmpadas para ter a mesma vida útil de uma lâmpada LED”, diz o gerente de regulamentação do Inmetro, Leonardo Rocha. Isso em uma casa de dois quartos com 13 pontos de iluminação, por exemplo, geraria uma economia de R$ 800 por ano. “Nestes valores estão somados os custos com a substituição da lâmpada também”, afirma Leandro Rocha. Investir em aparelhos mais eficientes faz a diferença quando se fala em conservação de energia. Os técnicos fizeram alguns cálculos. Se nas 65 milhões de residências brasileiras, todos trocassem, por exemplo, uma geladeira da categoria B por outra, com a mesma capacidade, só que da categoria A, a quantidade de energia economizada no país impressiona. Seria como poupar toda a energia consumida em duas cidades do tamanho de Salvador, com três milhões de habitantes, e que tem o terceiro maior consumo residencial do país. “A energia mais barata é aquela que já tá ali, já teve os seus custos de produção, mas que de certa forma você economiza, você conserva. Aí está a ideia de energia mais barata”, explica Leonardo Rocha. “Então, não é que a gente tem que deixar de utilizar a energia elétrica para o conforto que a gente tem hoje, a gente só tem que usar com consciência, não havendo desperdício”, afirma Gabriela Yamaguchi.

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